Sempre que o profeta Muhammad recebia uma revelação, ele chamava os seus escribas para anotarem os versículos, ensinava as pessoas que iam memorizando esses versículos e mostrava o local onde cada qual deveria ser encaixado.
Na época do califa Abu Bakr, faleceram 70 pessoas que tinham memorizado o Alcorão como mártires na batalha de Iamama. Isso fez com que Umar sentisse a necessidade de se juntar o Alcorão num único volume para que este fosse preservado.
Então ele conversou com o califa a esse respeito, que hesitou a principio, mas depois percebeu que Umar estava com a razão. Então ele convocou Zaid Ibn Thabit que era um dos escribas do profeta para que fosse o responsável por essa tarefa. Zaid também hesitou no primeiro instante, sendo mais tarde convencido da necessidade de se tomar essa providência.
Zaid começou a juntar o que os escribas do profeta haviam anotado nas folhas de tamareiras, nas omoplatas dos animais e etc… ,e o que as pessoas haviam memorizado. Sabendo da responsabilidade que pesava nas suas costas ele não aceitava nenhum versículo, antes que duas pessoas testemunhassem ter ouvido tal versículo do Profeta.
E assim se deu a primeira compilação. Esse primeiro livro ficou guardado com o califa Abu Bakr, e depois da sua morte com o seu sucessor Umar e após este falecer ficou aos cuidados de sua filha a mãe dos crentes Hafsa (esposa do Profeta).
Na época do terceiro califa Uthman, Husaifa Ibn al Iaman estava lutando na Armênia e no Azerbaijão quando percebeu a divergência das pessoas em relação a pronuncia do Alcorão ( divergência essa fruto da expansão do Islam e da consequente entrada de estrangeiros que não conheciam o idioma árabe.) então ele se apressou em comunicar este fato ao califa que pediu a Hafsa o livro que estava sobre os seus cuidados e convocou Zaid Ibn Thabit, Said ibn al Ass, Abd Al Rahman Ibn Al Harith Ibn Hicham e Abdulah Ibn Al Zubair para que fizessem cópias desse livro.
Foram feitas seis cópias que foram enviadas para as respectivas regiões.
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Fonte:
www.islamismo.org
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