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A "solução de dois Estados" para o duradouro conflito entre israelenses e palestinos é o objetivo declarado de seus líderes e de muitos políticos e diplomatas internacionais.

A ideia prevê um acordo que resulte na criação de um Estado palestino independente incluindo Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, vivendo em paz com o vizinho Israel.

A ONU, a Liga Árabe, a União Europeia, a Rússia e os EUA frequentemente reafirmam seu compromisso com o conceito, e o presidente americano, Barack Obama, fez o mesmo durante sua visita a Jerusalém e Ramallah nesta semana.

Mas muitos especialistas, além de cidadãos israelenses e palestinos, acreditam que a solução de dois Estados deve ser abandonada ou, ao menos, reavaliada - já que, passados 20 anos desde os Acordos de Oslo (que estabeleceram o objetivo de dois Estados), não há sinal de concretização desse projeto.

A construção de barreiras israelenses dentro e ao redor da Cisjordânia e a expansão de assentamentos judaicos em terra ocupada (sob a ótica da lei internacional) inviabilizam a criação de um Estado palestino.

Particularmente na esquerda e na extrema direita israelenses, bem como entre ativistas palestinos, crescem as conversas em torno de uma solução que envolveria apenas um Estado.

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Fonte :

http://www.bbc.co.uk