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Noticiarios

Wadjda, ou a opressão sobre as mulheres *

Filmes como Wadjda cercam-se de um interesse prévio, que vai além do campo cinematográfico. Primeiro filme realizado por uma diretora saudita, é, já pela simples existência, um pequeno ato de insurreição. A surpresa é que Wadjda se sustenta mesmo sem essas benéficas circunstâncias exteriores. É um trabalho simples, porém preciso, sobre a opressão das mulheres na sociedade islâmica. Não necessita de favor nenhum para ser julgado bom filme.

Wadjda é o nome da garota, vivida por Waad Mohammed), que, como qualquer adolescente, tem seus gostos e rebeldias. Mas o que pensa e o que deseja ser entram em confronto com as limitações de uma sociedade fechada. O interessante, aqui, é que não se trata da ótica preconceituosa ou etnocêntrica de alguma artista ocidental, mas da visão interna da diretora Haifaa Al Mansour. Ela sabe do que fala.

E, dessa forma, transmite verdade à história da menina que apenas deseja uma bicicleta e vê em sua mãe um protótipo da posição subalterna reservada às mulheres. Haifaa trabalha assim com duas gerações e seus problemas interligados. Não deixa de notar que a opressão ao gênero feminino é algo tão culturalmente enraizado que, numa sociedade machista, muitas vezes são as próprias mulheres as mantenedoras desse status quo desfavorável. Simples, o filme não passa por cima desta complexidade.

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http://blogs.estadao.com.br

Bomba no centro de Damasco mata 13 e deixa 70 feridos, segundo TV

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, denunciou nesta terça-feira que o regime de Bashar Assad utilizou armas químicas na cidade de Saraqeb, na província de Idlib, na fronteira com a Turquia. A CNFROS pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aprove o mais rápido possível uma resolução que obrigue o regime a permitir a entrada no país de uma comissão para investigar o uso de armas químicas.

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http://veja.abril.com

O grupo Boko Haram é apontado como o responsável pela onda de atentados

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, declarou nesta terça-feira estado de emergência em três províncias do norte do país, após uma onda de ataques atribuída ao grupo extremista islâmico Boko Haram. Segundo Jonathan, o governo precisou adotar as medidas extraordinárias para restaurar a normalidade nas localidades de Borno, Yobe e Adamawa, áreas mais afetadas pelos atentados.

“Estas ações equivalem a uma declaração de guerra e uma tentativa deliberada de minar a autoridade do estado nigeriano e ameaçar sua integridade territorial. Não as toleraremos. Nós vamos caçá-los e trazê-los à Justiça”, advertiu Jonathan.

A operação será liderada pelas Forças Armas, com o posicionamento de mais tropas nos estados para garantir a segurança interna. Outras agências de segurança envolvidas também receberam ordens de "realizar todas as ações necessárias, dentro de seus protocolos de combate, para acabar com a impunidade de insurgentes e terroristas", disse o mandatário. O objetivo é prender e deter suspeitos com controle de qualquer estrutura usada com fins terroristas, como armas ilegais, e isolar zonas de operações terroristas. Segundo a BBC, o presidente admitiu que o governo não tem o controle de todas as áreas do país.

Histórico - O Boko Haram, cujo nome significa "educação ocidental é pecado", busca derrubar o governo e instituir um estado islâmico no país. Nos últimos anos, o grupo realizou diversos atentados sangrentos contra a população cristã na Nigéria, que é maioria no sul do país. Desde 2009, quando a polícia matou o líder Mohammed Yousef, os radicais deram início a uma companha sangrenta que já causou mais de 3.000 mortes, segundo números do exército nigeriano.

No mês passado, o exército do país lançou uma ofensiva para caçar membros do grupo na província de Borno. A ação provocou a morte de duzentas pessoas e atraiu críticas de grupos de direitos humanos.

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http://veja.abril.com

Os dois irmãos apontados como responsáveis pelo ataque vêm da instável região do Cáucaso

A caça pelos terroristas responsáveis pelo atentado em Boston colocou os Estados Unidos e o mundo diante de uma intricada parte da história mundial, na instável região do Cáucaso, que envolve questões étnicas, linguísticas, religiosas e políticas.

A origem exata dos suspeitos de perpetrarem o ataque, os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, de 19 e 26 respectivamente, ainda não está clara. Autoridades do Quirguistão (localizado na Ásia Central, ex-República Soviética) sugerem que ambos nasceram no país e são de etnia chechena, enquanto familiares afirmam que Tamerlan na verdade nasceu no Daguestão, território russo vizinho da Chechênia. Seus pais teriam vivido no Daguestão, no Quirguistão e no Casaquistão, antes de se mudar para os Estados Unidos, após receberem asilo político do governo americano.

Dzhokar chegou aos Estados Unidos com um visto de turista, em 1º de julho de 2002, quando tinha oito anos de idade. Ele conseguiu a cidadania americana dez anos depois, no dia 11 de setembro de 2012. Tamerlan, o irmão mais velho que morreu depois de um tiroteio contra a polícia, chegou aos EUA em 6 de setembro de 2006, aos 20 anos de idade, e conseguiu um visto de residência no país, segundo a rede CNN. Os irmãos também têm passaporte do Quirguistão.

A Chechênia, parte do território russo, possui 1,3 milhão de habitantes e está localizada no norte do Cáucaso, entre o mar Negro e o mar Cáspio. Além do Daguestão, são seus vizinhos a Ingushétia, a Ossétia do Norte, a Kabardino-Balkaria, a Karachay-Cherkessia e a Adygea. Ao contrário dos países localizados no sul do Cáucaso, como Geórgia, Armênia e Azerbaijão, o norte do Cáucaso continua pertencendo à Rússia após o colapso da União Soviética e enfrenta uma instabilidade perene. Atos violentos são comuns. Seu terreno acidentado abre espaço para divisões étnicas e linguísticas - só no Daguestão, há 40 grupos diferentes. Manter controle sobre a região tem sido um imperativo geopolítico para Moscou.

Disputas - O Cáucaso é um ponto estratégico de defesa para a Rússia, pois ao Sul se encontram duas grandes nações muçulmanas, a Turquia e o Irã. Não é uma região fácil de controlar. No século XVIII, durante a expansão do Império Russo, houve forte resistência dos persas e dos otomanos no norte do Cáucaso. No período soviético, o ditador Josef Stalin criou zonas administrativas para lidar com grupos étnicos que apresentavam maior resistência e deportou um grande número de pessoas do norte do Cáucaso. Centenas de milhares de muçulmanos caucasianos, principalmente chechenos, foram enviados à força especialmente para o Cazaquistão e o Quirguistão - localizados na região central da Ásia, perto da China.

No final da década de 1980, reformas no sistema governamental permitiram que parte dessas populações regressasse a suas terras de origem. A volta dessas pessoas levou ao surgimento de movimentos nacionalistas e separatistas semelhantes às que se espalharam pelas repúblicas soviéticas à época. A diferença delas é que as repúblicas poderiam declarar sua independência, enquanto regiões autônomas como a Chechênia, não. Essa questão foi motivo de inúmeros conflitos no início da era pós-soviética: a Rússia travou duas guerras com a Chechênia na década de 1990, devido à ambição desta última de se tornar um estado independente. Nesse período, muitos voltaram à Ásia Central, para onde haviam sido deportados anteriormente. Isso pode explicar por que membros da família Tsarnaev viveram nesses países antes de se mudarem para os EUA.

Religião - Embora os conflitos com a Rússia tenham começado a partir da aspiração separatista dos diferentes grupos caucasianos, aos poucos a religião se tornou um ponto importante de disputa. A Chechênia, assim como os vizinhos Daguestão e Inguchétia, tem uma população de maioria muçulmana. As guerras contra os russos ganharam conotação de jihad para certos grupos chechenos, que conseguiram atrair combatentes islâmicos de outros países e apoio material e ideológico de governos como o da Arábia Saudita.

Explorando as divisões internas entre nacionalistas e islamitas chechenos, a Rússia conseguiu reprimir os separatistas, mas não eliminar os conflitos na região. Os grupos extremistas islâmicos continuaram tentando reunir recursos para estabelecer um califado em todo o norte do Cáucaso, muitas vezes lançando mão de táticas terroristas. Na última década, a Rússia ampliou suas operações de segurança no norte do Cáucaso, mas, em contrapartida, é frequentemente atacada por insurgentes. Os desafios políticos continuam.

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http://veja.abril.com

 

Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita, foi julgado à revelia

Um tribunal militar de Sfax (sudeste da Tunísia) condenou nesta terça-feira, à revelia, o presidente tunisiano deposto Zine El Abidine Ben Ali. Foi a terceira pena de prisão perpétua imposta a Ben Ali desde sua fuga à Arábia Saudita, após as revoltas islâmicas de janeiro de 2011.

Ben Ali foi julgado pela morte de um manifestante e pelos ferimentos em outros dois na repressão dos protestos contra o regime na região de Sfax. Seu ministro do Interior, Rafik Belhaj Kacem, foi condenado a 10 anos de prisão, enquanto o antigo chefe da guarda presidencial, Ali Seriati, foi absolvido.

Ben Ali já havia sido condenado em duas ocasiões à prisão perpétua à revelia pela repressão das manifestações no oeste do país e na região de Túnis. Também foi condenado à prisão por corrupção, abuso de poder e posse de entorpecentes.

(Com agência France-Presse)

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No Dia Mundial pela Paz, evento reúne principais líderes religiosos
Nesta quarta-feira, 21, no Pateo do Collegio, centro de São Paulo, aconteceu o ato “Unidos pela Paz”, com a presença de líderes religiosos e comunitários, para celebrar o Dia Mundial da Paz.

O encontro foi organizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e teve o apoio de várias entidades, como a prefeitura e governo de São Paulo. O vice presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine, ressaltou que a mudança proposta no ato é um “novo nascer de dentro de nó”, e que “somente assim a humanidade entenderia que a paz se faz por meio do espírito pleno em nossos corações”.

No evento, que contou com a participação do Coral Ecumênico Infantojuvenil Boa Vontade, da Legião da Boa Vontade (LBV) e da Orquestra Mirim de Violinos de Bragança Paulista, o idealizador e criador do Marco da Paz, Gaetano Brancati Luigi, se emocionou ao ouvir o coral cantando sua nova composição “Unidos pela Paz”, canção que serviu de nome para o ato pacifista.

Os líderes religosos disseram uma palavra que resumisse os anseios pela paz de todos os presentes na celebração. O público se emocionou com o cumprimento entre o Sheikh da UNI, Mohamad al Bukai, e o rabino Gilberto Ventura. Segundo o sheikh, “a atitude não deveria causar essa surpresa nas pessoas, pois muçulmanos e judeus não são e não podem ser considerados como inimigos”.

Após o ato inter-religoso, os homenageados receberam a representação do Marco da Paz como premiação por seus feitos humanos na sociedade. Dentre os selecionados, o jogador de futebol Cafú recebeu a homenagem. Por fim, houve o abraço da Fraternidade e o toque do Sino da Paz com a presença de todos os convidados.

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Sheikh Mohamad al Bukai participa de atividade em comemoração a semana inter-religiosa criada pela ONU

A Semana da Harmonia Inter-religiosa passou a ser comemorada, anualmente, em fevereiro de 2011, e foi criada em Assembleia Geral da ONU em outubro de 2010. O período tem como objetivo estabelecer o diálogo inter-religioso, incentivar a cultura de paz e promover o encontro de ideias e planos em comum para o bem da sociedade.

A Organização das Nações Unidas reforça o pedido de que todas as entidades religiosas e indivíduos religiosos organizem atividades e eventos para exercer o diálogo e enaltecer a necessidade de possibiltarmos a paz e a justiça social a todos os povos e de todas as crenças.

O sheikh da União Nacional Islâmica, Mohamad Al Bukai, visando tal objetivo, hoje participa da comemoração da Harmonia Inter-religiosa na Câmara Municipal de São Paulo, oportunidade para discutir junto aos vereadores e a outros representantes religiosos, iniciativas que possibilitem ações sociais e a promoção de paz entre as religiões para a sociedade em geral.

Aos interessados em comparecer ao evento, a atividade começa hoje às 19h e deve também levantar a necessidade da criação de um Conselho Inter-religioso de trabalho direto com os vereadores de São Paulo.

A Câmara fica localizada no Viaduto Jacareí, 100, centro - São Paulo

Abaixo, leia a mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon:

“Para bilhões de pessoas em todo o mundo, a fé é um fundamento essencial da vida.

Ela dá força nos momentos de dificuldade e um importante sentido de comunidade. A grande maioria das pessoas de fé vive em harmonia com seus vizinhos, seja qual for o seu credo, mas cada religião abriga também uma minoria estridente preparada para afirmar doutrinas fundamentalistas através de intolerância e violência extrema.

Esses atos são uma afronta à herança e aos ensinamentos de todas as grandes religiões. Eles também violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma o direito de todos à liberdade de pensamento, consciência e religião. É imperativo que a maioria moderada seja habilitada de forma a permanecer firme contra as forças do extremismo. Mas isso só pode ser alcançado através de uma forte liderança.

No próximo mês, em seu fórum em Viena, a Aliança de Civilizações prosseguirá os seus esforços para unir as religiões e culturas. Seja no palco internacional ou nas suas comunidades, os líderes religiosos e culturais têm a responsabilidade de falar a língua da tolerância e do respeito. Esta é uma mensagem central da Semana Mundial de Harmonia Inter-religiosa.

Nós também devemos chegar aos jovens com uma mensagem de esperança. Muitas vezes marginalizada, desempregada e frente a um futuro de incerteza, a juventude pode ser presa fácil para os fanáticos que oferecem um sentido de causa e comunidade. Precisamos expor a invalidade desta isca e oferecer uma alternativa atraente.

Isto não pode ser alcançado só através de palavras. Os jovens precisam de emprego e uma participação significativa num futuro no qual eles possam acreditar.

A ONU está atualmente envolvida na definição de uma agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015. O nosso objetivo é erradicar a pobreza extrema no nosso tempo de vida e promover a oportunidade econômica equitativa para todos e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Para isso, precisamos do envolvimento de todos os atores – incluindo os jovens e comunidades de fé.

Vivemos em tempos de turbulência e transformação – econômicos, ambientais, demográficos e políticos. Estas transições trazem ao mesmo tempo esperança e incerteza. O nosso trabalho é garantir que a esperança vença, e a nossa tarefa será mais fácil se os seguidores de todas as religiões colaborarem com uma causa comum.

Não esqueçamos nunca que o que nos divide é minúsculo se comparado com o que nos une. Trabalhando juntos, podemos alcançar todos os nossos objetivos de prosperidade, paz e bem-estar físico e espiritual.

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O que Genebra conquistou em 1945 o Islã vem pregando há 1400 anos


Enquanto o mundo ocidental se encanta com o Código de Genebra, uma série de tratados formulados durante as quatro Convenções de Genebra que aconteceram de 1864 a 1945, e reiterando compromissos com as Resoluções do Conselho de Segurança da ONU, o Islam já vem praticando há 1400 anos revelados no Alcorão Sagrado para o Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) que pregou aos seus companheiros.    Comparando a resolução de Genebra com as recomendações de Abu Baker Assidik, primeiro califa, sucessor do profeta Muhammad (que Deus o abençoe), verifica-se nitidamente que o Islam é o melhor código de vida para toda humanidade.    Em 633 d.C., após a morte do profeta Muhammad (que a paz esteja com ele), Abu Baker Assidik foi eleito seu primeiro sucessor, que ao defender a cidade de Medina de seus invasores recomendou para seu exército, dirigindo a palavra para o comandante e seu batalhão na hora da partida:    "Os seres fiéis, vos recomendo durante esta missão que jamais traiam, ou ataquem pela retaguarda; não maltratem os prisioneiros (Moral); não ataquem civis e inocentes; não matem crianças, mulheres ou idosos; combateis apenas aqueles que vos combatem (Direito dos Civis durante a guerra); não sacrifiquem animais exceto o suficiente para seus sustentos; não queimem florestas nem cortem árvores frutíferas (Direitos Ambientais), e vocês passarão por homens que dedicaram suas vidas nas capelas, mas não as destrua nem os ataquem, deixem-os livres em prol daquilo que se dedicaram (Liberdade Religiosa); sigam em nome de Deus e sobre Sua proteção, Amin".    Com estas recomendações, percebe-se que a civilização islâmica, que o mundo demorou quase 1257 anos para enxergar, pratica-as há mais de 1300 anos por meio das revelações feitas no Alcorão Sagrado.

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Fonte:

Abdul Nasser El Rafei

08/05/2013

Sem acusação, mufti palestino é detido para responder sobre "perturbação pública". Líderes palestinos consideram ato uma infração a liberdade religiosa

8/5/2013 (da redação do Comitê Nacional de Solidariedade aos Pres@s Polític@s Palestin@s em Israel)

Forças da ocupação israelenses prenderam nesta quarta-feira (8) pelo menos 14 civis, incluindo o mufti palestino (supremo líder religioso muçulmano) sheikh Mohammed Hussein,em Jerusalém. A detenção faz parte de operações militares realizadas nas áreas da Cisjordânia e Jerusalém.   O correspondente da Wafa Agência de Notícias Palestinas relatou que as forças de ocupação israelenses invadiram a casa do Mufti de Jerusalém, ao sul da cidade, e o prenderam depois de ele recusar a ordem de seguir para o centro de investigação e policial de Maskubiya, em Jerusalém Ocidental.
Segundo o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, Hussein foi detido para responder questões sobre "perturbação pública", registrada na terça-feira (7) após um palestino se negar a apresentar documento de identificação ao entrar no pátio de Al-Aqsa.   A prisão acontece sequencialmente aos confrontos entre fieis muçulmanos e colonos israelenses ocorridos na Mesquita de Al-Aqsa, quando colonos invadiram a mesquita por um portão protegido pela polícia israelense para realizar as orações no pátio da Al-aqsa, comemotando o aniversário de 46 anos da ocupação de Jerusalém, o que eles chamam de "reunificação de Jerusalém"
A polícia israelense prendeu também nesta manhã o presidente do Comitê de Cuidados de Túmulos Muçulmanos em Jerusalém, Mustafa Abu Zahra, perto da Porta dos Leões (um dos portões da Mesquita de Al-Aqsa).

Segundo informações das agências internacionais de notícias, elementos de unidades especiais das forças políciais israelense concentraram-se nas portas da mesquita, impedindo a entrada dos alunos das oficinas de ciências e dificultando a entrada de adoradores ao exigir que as identidades dos fieis fossem retiradas somente na saída da mesquita. Enquanto isso, colonos invadiam por outro acesso com a escolta policial israelense.
Ontem a polícia israelense distribuiu uma comunicado aos lojistas da cidade velha de Jerusalém para não exporem seus produtos na frente de suas lojas, para, assim, liberar espaço para a marcha dos colonos em direção ao Muro das Lamentações, com o intuito de não atrapalhar as celebrações da chamada "reunificação de Jerusalém".   Autoridades Palestinas condenam a detenção e restrições na Cidade Santa, e consideram uma infração aos direitos religiosos e a liberdade da prática religiosa. O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, disse que esta é mais uma das "constantes violações de Israel ao direito internacional".   Sheikh Mohammed Hussein é mundialmente conhecido por atuar contra a judaízação de Jerusalém e as escavações na Al-Aqsa, considerando as interferências israelenses, no local sagrado, durante a história recente, prejudiciais aos povos que frequentam o local e à preservação das edificações milenares.

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O médico catarinense Júlio Doin Vieira lançou o livro "Dicionário de termos árabes da língua portuguesa", que revela a origem de diversas palavras utilizadas no cotidiano brasileiro. Ele passou dois anos debruçado em dicionários para pesquisar o assunto.

São Paulo - Enxoval é um conjunto de roupas e certos complementos, em geral úteis, de quem se casa, de recém-nascido ou de jovem que se interna em colégio. Essa é a explicação para a palavra que está no livro do catarinense Júlio Doin Vieira. O livro também diz que enxoval é uma palavra originária do termo árabe as-siwâr, que significa utensílios ou mobiliário. Vieira publicou há cerca de três meses um livro para mostrar as palavras em português que são originárias do idioma árabe. Na lista estão desde acelga, verdura cujo nome vem do árabe as-silq, fatia, que vem de futât, fulano, originária de fulân, e mameluco, do termo árabe mamlûks, que quer dizer escravo ou propriedade de alguém.

O livro, chamado "Dicionário de termos árabes da língua portuguesa", foi lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e tem 215 páginas. Vieira, que é médico, foi professor no curso de Medicina na instituição. Hoje com 82 anos, o catarinense está aposentado. Foi na rotina de aposentado, aliás, que surgiu a inspiração para fazer o livro. "Eu estava com insônia, aí tive a idéia de escrever o livro", diz Vieira, com seu jeito brincalhão. Somado à falta de sono, Júlio Doin Vieira tinha - e tem - na sua casa, em Florianópolis, cerca de 70 dicionários. Mesmo sem ser especialista em línguas, ele se aventurou no trabalho de resgatar a paternidade árabe das palavras faladas no Brasil.

O trabalho durou cerca de dois anos e foi concluído no final do ano passado. Vieira já conhecia a influência árabe sobre o idioma português em função dos seus conhecimentos de história, e conseqüentemente das invasões mouras à Europa, onde os árabes deixaram uma vasta herança cultural. O médico não era, porém, especialista no assunto antes de escrever o livro. No decorrer da pesquisa, que fez junto aos seus dicionários, foi tendo agradáveis surpresas. "Você sempre acha coisas para decifrar, para ler, rir e comentar", diz. Vieira não tem descendência árabe, mas portuguesa, francesa, alemã e cabocla. E bom humor. "Dizem que árabes são todos que têm cabelo no dedo anular da mão esquerda. Eu não tenho", fala.

Vieira exerceu a Medicina por 54 anos, deu aulas na Universidade Federal de Santa Catarina por 30 anos e foi chefe do Serviço Médico do Diretório Estadual de Trânsito (Detran) de Santa Catarina por 38 anos. Tem também sete livros publicados sobre Medicina, Espiritismo e Maçonaria. Morador de Florianópolis, Vieira se mudou para a cidade com um ano de idade. Nasceu no interior, em uma cidade chamada Campos Novos. Na cabeceira da cama, ele mantém livros de poetas como Castro Alves e Augusto dos Anjos. Vieira é também presidente de honra da Academia Catarinense Maçônica de Letras.

O prefácio do livro de Vieira foi feito pelo presidente do Clube Homs, Sergio Zahr. Foi no clube, aliás, que foi feito o lançamento da publicação na cidade de São Paulo, no final do mês de abril. Júlio Doin Vieira vai dar uma sessão de autógrafos na Feira de Rua do Livro, que começou no dia 02 e segue até o dia 12, no Largo da Alfândega em Florianópolis. A sessão vai ocorrer no próximo domingo (06) a partir das 16 horas. O livro "Dicionário de termos árabes da língua portuguesa" custa R$ 30 e pode ser adquirido junto à Editora da UFSC.

Contato

Editora da UFSC
Telefone: +55 (48) 3721-9408
Site: www.editora.ufsc.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Fonte:

Fonte: ANBA